sexta-feira, 18 de março de 2016

SKODA ESTÁ PREPARANDO SEU PRIMEIRO MODELO ELÉTRICO

O carro elétrico é uma realidade que todos os fabricantes estão aderindo atualmente e a marca checa não ficará atrás. A Skoda apresentará seu primeiro veículo elétrico em 2020 ou 2021, conforme anunciou Bernhard Maier, CEO da Skoda, durante uma entrevista à imprensa especializada europeia.
Maier disse que “não há alternativa à eletrificação” e que a Skoda e outros membros do grupo devem “estar dentro”. Além disso, especificou que a marca checa está implicada no desenvolvimento da nova plataforma MEB que servirá como base para os inúmeros veículos elétricos com os quais contará o Grupo Volkswagen em um futuro próximo.
A primeira abordagem desta nova arquitetura MEB foi o Volkswagen Budd-e concept que a marca de Wolfsburg apresentou no Consumer Electronics Show (CES) de Las Vegas em janeiro passado. Os detalhes sobre o primeiro veículo elétrico da Skoda são limitados, mas a marca garante que se manterá fiel a seus princípios e manterá um alto nível de praticidade e um interior espaçoso em comparação às outras opções do grupo.
O primeiro veículo elétrico da Skoda chegará no início da próxima década, mas antes está previsto surgir uma versão híbrida plug-in do Skoda Superb em 2019. Os engenheiros checos também analisam a possibilidade de desenvolver as versões elétricas do Fabia e do Octavia, embora isso não deva chegar em um futuro imediato já que os planos da empresa são de desenvolver modelos elétricos totalmente novos.
Mas antes de tudo, a Skoda confirmou que uma versão de produção do concept Skoda Vision S será apresentado durante o Salão de Paris de 2016, evento que acontecerá no próximo mês de outubro. 
Fonte planetcarsz.com

quinta-feira, 17 de março de 2016

Sem aprovar requerimentos, Romário vai apresentar relatório paralelo na CPI do Futebo



Sem conseguir aprovar nenhum dos 13 requerimentos pautados para a reunião desta quarta-feira (16), o presidente da CPI do Futebol, senador Romário (PSB-RJ), criticou outros senadores que integram o colegiado e avisou que vai elaborar um relatório final paralelo em contraponto ao relatório oficial que será entregue pelo relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR).
- O que a gente viu bem claro aqui é que é uma briga que a gente tem que levar até o final. Os que estavam aqui não querem saber nada de futebol, diferente de mim que sou do futebol e agradeço tudo que o futebol fez por mim. Minha briga vai ser constante – disse Romário ao final da reunião que, além de rejeitar requerimentos, também colheu o depoimento do presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Antonio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes.
No início da reunião, o relator, Romero Jucá, apresentou parecer contrário à aprovação dos 11 requerimentos em pauta, por entender que os pedidos teriam fraca argumentação jurídica e que seriam facilmente derrubados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como já ocorreu com alguns requerimentos aprovados anteriormente na CPI.
- Nós já tivemos quatro decisões do Supremo Tribunal Federal rejeitando determinações tomadas aqui, exatamente por falta de fundamentação, e acho que esta CPI não pode ficar exposta a esse tipo de questão. Eu não sou contra convocar ninguém, não sou contra quebrar o sigilo de ninguém – disse Jucá.
Mesmo com o protesto do senador Romário, que queria a aprovação dos requerimentos, Jucá obteve o apoio da maioria dos senadores presentes para a derrubada de todos os requerimentos. Votaram junto com o relator os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Hélio José (PMDB-DF), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Gladson Cameli (PP-AC) e João Alberto Souza (PMDB-MA).
- Eu não tenho medo de cara feia e nem de grito. Não adianta gritar, não adianta fazer bico, que isso para mim não vai mudar minha conduta. Continuo na minha luta em relação à moralização desse futebol escrachado que nós temos. E como vossa excelência, senador Romero Jucá, falou, vamos ver como será o relatório de vossa excelência – disse o presidente da CPI.
Romário afirmou que sem o apoio dos demais integrantes, os trabalhos de investigação da CPI ficam comprometidos. Ele garantiu que apresentará um relatório final paralelo “muito bem minucioso e com detalhes para que se possa ter noção do que realmente é o futebol brasileiro”.
O relator garantiu que seu relatório será de qualidade e adiantou que proporá que a CBF assine um Termo de Ajustamento de Conduta, se comprometendo com práticas modernas de gestão e mais transparência na entidade.
- Nosso relatório vai sacudir o futebol brasileiro para melhor – afirmou Jucá.
Dez dos requerimentos que não foram aprovados eram de autoria do próprio Romário e um de autoria do senador Wellington Fagundes (PR-MT), que pedia a convocação para depor do empresário Wagner José Abrahão.
Os requerimentos do presidente da CPI pediam a convocação, para prestar depoimento, do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, do ex-diretor financeiro da CBF Antônio Osório Ribeiro Lopes da Costa, do atual diretor-executivo de Gestão da CBF, Rogério Langanke Caboclo, e de outros ex-funcionários da entidade. Também foram rejeitados os requerimentos de Romário que pediam quebra de sigilos.
Fonte agência Senado


quarta-feira, 16 de março de 2016

Dilma confirma Lula na Casa Civil e Jaques Wagner no gabinete da Presidência


Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff informou, há pouco, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumirá a chefia da Casa Civil no lugar do ministro Jaques Wagner, que passará a  comandar o Gabinete Pessoal da Presidência da República.
Em nota, Dilma informou ainda que o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) será ocupado pelo deputado federal Mauro Ribeiro Lopes (PMDB-MG).
A presidenta da República agradeceu ao ministro interino, Guilherme Ramalho, “pela sua dedicação” à frente da SAC.
De acordo com o site do Partido dos Trabalhadores, a posse de Lula será na próxima terça-feira (22).
Edição: Nádia Franco
Fonte Agência Brasil de noticias 

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Caso Delcídio do Amaral repercute entre lideranças do Senado



terça-feira, 15 de março de 2016

Caso Delcídio do Amaral repercute entre lideranças do Senado

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
A homologação do acordo de delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki,  e a divulgação do áudio em que o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, oferece ajuda ao senador repercutiram ao longo de todo o dia entre as lideranças partidárias no Senado.  O senador está em processo de desfiliação do PT.
Na oposição, o líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), considerou que o ato de Mercadante foi semelhante ao do próprio Delcídio, que foi preso após oferecer propina e um plano de fuga para que o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, não fechasse acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
“Pau que dá em Chico dá em Francisco. O mesmo argumento utilizado pela Justiça para prender o senador Delcídio do Amaral deve ser usado para o caso do ministro Aloizio Mercadante. A matéria mostrou que Mercadante ofereceu benefícios para o senador Delcício não demolir o governo com as informações que tinha conhecimento. Não sou do Judiciário, o que defendo é a isonomia de tratamento para ambos”, disse Caiado, se referindo à matéria da revista Veja que divulgou o áudio da oferta de Mercadante.
O ministro da Educação procurou o assessor mais próximo a Delcídio do Amaral, Eduardo Marzagão, para oferecer ajuda e sugerir que o senador não firmasse acordo de delação premiada também com o Ministério Público. Mercadante, no entanto, negou em entrevista coletiva que tenha infringindo a lei e garantiu que sua posição foi de solidariedade ao senador.
Para o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB), “tudo isso agrava a situação do governo e apressa o impeachment” da presidenta Dilma Rousseff. Ele espera que a instalação da comissão processante do impedimento ocorra ainda esta semana para que ela possa começar a funcionar logo após a Semana Santa.
“É mais um elemento que desmoraliza ainda mais um governo que perdeu a credibilidade a confiança do povo brasileiro. Basta ver as manifestações avassaladoras do último domingo. É uma situação vexatória, é humilhante para a presidente da República ter que conviver com um ministro com esse nível de comprometimento. Não restaria outra alternativa senão a demissão do ministro, mas a fragilidade é tamanha que parece que o preço da desmoralização terá que ser pago com a manutenção do ministro Mercadante à frente da pasta que ele comanda”, definiu Cunha Lima.
O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), defendeu o ministro e as explicações dadas por ele em entrevista coletiva. “O ministro Mercadante respondeu bem na entrevista coletiva que ele deu. Eu entendi bem que ele não estava obstruindo o trabalho da Justiça, ele estava discutindo uma tese que o Senado poderia abarcar ou não e ficou absolutamente claro que não houve nenhuma oferta de dinheiro ou de ajuda que não fosse algo republicano. Politicamente é claro que um fato como esse não é um fato positivo, mas eu acho que ele foi muito bem nas suas explicações, nas suas respostas”, disse.
Costa lembrou que caberá a Delcídio apresentar provas das acusações que fez em sua delação. Para ele, a delação tem “muito uma história de ouvi dizer, ouvi falar, sem que sejam apresentadas provas quanto a isso” e as partes mais graves do que foi dito pelo senador já tinham sido publicadas previamente em vazamentos à imprensa.
Edição: Fábio Massalli
Fonte Agencia Brasil de Noticias

Aécio diz que PSDB e PMDB já tratam do pós-Dilma, segundo Folha

(Reuters) - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse à Folha de S.Paulo em entrevista publicada nesta terça-feira que seu partido e o PMDB, maior legenda da coalizão governista, começam a discutir um cenário sem a presidente Dilma Rousseff.
Para o tucano, "o ponto de convergência dos que foram e dos que não foram às ruas é que a presidente perdeu as condições de governar", e a possibilidade do impeachment de Dilma é aquela que aparece no momento "com mais vigor".
Aécio ponderou, no entanto, que um reinício nessas bases sempre terá a falta da "legitimidade do voto" -- no caso de impedimento de Dilma, o vice-presidente, Michel Temer, assume a Presidência. E defendeu outros caminhos, como as ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer e abririam caminho para novas eleições.

Aécio ressaltou ainda que não há acordo para barrar as ações no TSE no caso de impeachment de Dilma. "Ele (processo no TSE) já está num nível de coleta de provas e terá um desfecho. Hoje o processo não é mais do PSDB, é do tribunal", disse.
Fonte Reuters

segunda-feira, 14 de março de 2016

Juíza transfere processo contra Lula para Sérgio Moro

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
A juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, encaminhou à 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) o processo que apura se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu crime de lavagem de dinheiro. Na semana passada, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia e pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de que o ex-presidente é o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista.
Na decisão, Maria Priscilla justifica que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal. Com isso, o processo passará a integrar o conjunto sob responsabilidade do juiz federal Sérgio Moro.
“O pretendido nestes autos, no que tange às acusações de prática de delitos chamados de 'lavagem de dinheiro' é trazer para o âmbito estadual algo que já é objeto de apuração e processamento pelo  Juízo Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR e pelo MPF [Ministério Público Federal], pelo que é inegável a conexão, com interesse probatório entre ambas as demandas, havendo vínculo dos delitos por sua estreita relação”, diz a decisão. A magistrada também removeu o sigilo do processo.
A denúncia
Os promotores do Ministério Público de São Paulo (MP) Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo disseram ter colhido duas dezenas de depoimentos que comprovariam que o apartamento era “destinado” ao ex-presidente e sua família. O MP acusa  Lula de lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica.
“Aproximadamente duas dezenas de pessoas nos relataram que, efetivamente, aquele tríplex do Guarujá era destinado ao ex-presidente Lula e sua família. Dentre essas pessoas figuravam funcionários do prédio, o zelador do prédio, a porteira do prédio, moradores do prédio, funcionário da OAS, ex-funcionário da OAS, e o proprietário da empresa que fez a reforma naquele imóvel e, pelos relatos, fez uma reunião para apresentar parte da reforma efetuada, com a presença da ex-primeira dama e de seu filho, além do senhor Léo Pinheiro”, disse o promotor Cassio Roberto Conserino ao apresentar a denúncia à imprensa.
Além de Lula, foram denunciados por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, sua esposa, Marisa Letícia, por participação em lavagem de dinheiro; e seu filho, Fábio Luiz Lula da Silva, por participação em lavagem de dinheiro.
Na ocasião,  o Instituto Lula voltou a negar que o ex-presidente seja dono do apartamento tríplex, alvo das investigações, e diz que o procurador Cássio Conserino usa a investigação para fins políticos. “Cássio Conserino, que não é o promotor natural deste caso, possui documentos que provam que o ex-presidente Lula não é proprietário nem de tríplex no Guarujá, nem de sítio em Atibaia, e tampouco cometeu qualquer ilegalidade. Mesmo assim, solicita medida cautelar contra o ex-presidente em mais uma triste tentativa de usar seu cargo para fins políticos."
"Tais documentos foram encaminhados ao promotor. Já era previsível, no entanto, que Conserino encaminhasse a denúncia, já que declarou à revista Veja que considerava o ex-presidente culpado antes mesmo de ouvir a defesa de Lula", acrescentou o instituto. "O ex-presidente Lula já desmentiu essa acusação mais de uma vez, frente às autoridades e em discursos. O ex-presidente Lula não é proprietário nem de tríplex no Guarujá, nem de sítio em Atibaia, e não cometeu nenhuma ilegalidade. Ele apresentou sua defesa em documentos que provam isso às autoridades competentes."